Capítulo 28


Todos saíram muito abalados da sala. Apesar de as pequenas joias raras estarem bem, e com bastante saúde, o quadro de Vanessa deixou todos muito abalados.
(Narração –Zac)
Apesar de tudo, eu sei que foi escolha dela. A minha Nessa está em coma por escolha dela. Mas e se ela nunca mais voltar? Como eu vou criar os nossos filhos? Eu não tenho chão sem ela. Aquele sorriso lindo de manhã, ouvi-la cantarolando pela casa. Saber que ela estava ali, mesmo sem falar nada. Apenas com olhares, entendíamos tudo. Eu entendo e tenho plena convicção, de que Ela ira voltar para mim. Talvez, tudo isso seja apenas um teste. A minha princesa vai voltar para mim. Eu tenho certeza.
-Senhor Efron? –Uma enfermeira interrompeu meus pensamentos.
-Sim?
-O senhor não deseja ver seus filhos? Eles já estão prontos.
Nossa, meus filhos. Ainda tenho que acostumar com a ideia de ser pai.
-Claro. Com certeza. –Me levantei.
-Siga-me.
A enfermeira me conduziu até o quarto que havíamos reservado a Vanessa. Quando entrei, me deparei com dois berços, e com ambos bebes dormindo em um sono pleno.
-Vou deixá-los a sós. –E saiu fechando a porta vagarosamente.
Como pode duas crianças terem nascido tão lindas? Como pode dois seres tão graciosos serem meus filhos? A beleza, e a calma foram dons herdados por Vanessa. Peguei Gregory no colo. Lindo! Amy dormia tranquila.


Meus filhos. Coloquei o pequeno Gregory no berço e voltei o olhar para a minha doce Amy. Tão linda. Tão graciosa. Minha Nessa acertou no nome. Ela é um amor.
-Será que posso conhecer meus afiliados?
Olhei para trás, e encontrei o sorriso de Ashley me observando. Ela veio até mim, e nos abraçamos.
-Acredite Zac, você não teve culpa. Sabe como a nossa Nessa é. Tudo a maneira dela. –Disse com a voz embargada pelo choro. Nos separamos.
-Mas veja só que coisinhas mais lindas. A cara da madrinha.
-De jeito nenhum. São a cara do pai. Ela não fez os filhos sozinha.
-Vocês fizeram um bom trabalho Zac. Você tem é que se orgulhar. Olha que crianças lindas? Logo logo a nossa Nessa estará com agente de novo. Olha –Pegou nos pezinhos de Amy. –Olha que pezinho mais pequeninos? Vamos Zac, preciso tirar uma foto para mostrar a Nessa o quão pequeno era os pezinhos da filhinha dela. Segura os pezinhos dela.
-Ficou linda papai. –Sorriu e me mostrou a foto.

-Bom, eu vou indo. O Scott quer me ver... –Limpou uma lagrima. –Qualquer coisa você me liga?
-Ligo sim. –Nos despedimos.
-Cuida bem deles. Com certeza, Nessa está orgulhosa de você. Quer que eu diga para as vovós entrarem?
-Ah, sim. Claro. Elas com certeza querem conhecer os netinhos. –Sorri e voltei o olhar para os bebes.

(Narração –Ashley)

Sai tão desolada daquele quarto. Imagina? Perder a minha melhor amiga e ainda, ter que ver o amor da vida dela criando os filhos deles sozinho? Isso não pode ser real. Fui até a recepção do hospital, e procurei saber mais informações sobre a minha amiga.
-Oi, é... Eu sou amiga da paciente Vanessa Hudgens, será que você poderia me informar o número do quarto dela?
-Desculpe mais ela está em uma área onde só pessoas autorizadas podem entrar.
-Ela tá na UTI não é? Apenas uma pessoa por vez, então, eu serei essa pessoa. Por favor, só me informe o número do quarto dela. Meu nome é Ashley Tisdale. Eu não preciso de mais de 15 minutos.
-Só um momento. –Pegou o telefone e discou alguns números. –Doutor Robert, eu estou aqui com uma moça que se identifica como Ashley Tisdale, e ela gostaria de visitar a amiga Vanessa Anne Hudgens que está na UTI, eu posso autorizar a entrada dela?
-Essa menina... É uma loira?
-Sim doutor.
-Se não a deixarmos entrar, ela nos trará problemas, então, autorize a entrada. Mas com todos os procedimentos que são necessários, e apenas 30 minutos. Nada além disso.
-Ok doutor, irei conduzi-la então. –Colocou o telefone no gancho. –O doutor Robert autorizou a sua entrada, mas apenas por 30 minutos.
-Ótimo. É tudo que eu preciso. E, qual é o quarto dela?
-Desculpe senhorita Tisdale, mais antes de entrar na ala onde a senhorita Hudgens está, é preciso tomar alguns cuidados e passar por alguns procedimentos antes. –Ela saiu de detrás do balcão e saiu andando. Fui atrás dela. –Bom, aonde a senhorita Hudgens está, é considerado uma área de risco. Ela está em uma sala solitária, mas para que seja evitado futuros problemas, a senhorita dele lavar muito bem as mãos e colocar essa mascara e avental. –Me entregou as duas peças depois de tirá-las de um armário. –Também peço para que deixe suas joias em sua bolsa e a guarde aqui. –Abriu a porta de um armário, onde ficava perto do corredor onde continha uma porta de plástico vaivém que dava acesso a UTI.



-Bom, a senhorita entrará por essa porta e seguirá o corredor até chegar a uma porta onde estará escrito “Ala Proibida – Acesso somente a pessoas permitidas”, e lá estará a sua amiga. Lembre-se que a senhorita só tem 30 minutos.
-Obrigado. –A moça se virou e voltou aos seus afazeres.
Procurei por um banheiro e lavei as mãos como foi dito. Deixei minhas coisas no armário, o tranquei, coloquei a chave em meu bolso, respirei fundo e comecei a andar por aqueles corredores. Eu teria que encontrar Scott, é verdade, mais minha amiga precisava de mim, então ele teria de esperar. Passei pela porta, e segui exatamente as coordenadas da jovem secretaria. Andar por aquele lugar aterrorizante me deu um certo medo. Só de pensar que a minha amiga, a minha Nessa estaria dentro de uma daquelas salas, repirando e comendo por aparelhos, me deu um arrepio enorme. Sempre a vi tão alegre, tão contente, que seria difícil vê-la em cima de uma cama sem poder se mover.
Encontrei a porta. No momento em que fui abri-la, uma enfermeira foi mais rápida.
-Pois não? Posso ajuda-la?
-Sim. Claro, estou à procura do quarto de Vanessa Hudgens.
-Ah sim, a mocinha que deu a luz a gêmeos. Corajosa ela. Venha, eu te levo até lá. –Caminhamos por mais alguns corredores, até que chegamos à porta com o nome de Vanessa estampado na porta. –É aqui. A senhorita tem 30 minutos.
Por céus, quantas vezes mais eu ouviria que teria somente mais 30 minutos? Hello? A minha amiga não tem nenhuma doença contagiosa okay?
-Tudo bem. –Não fui grossa com a moça, afinal, ela só estava fazendo o trabalho dela.
Tomei corajem e abri a porta de vagar. Encontrei a minha amiga, minha pequena ligada a vários fios que passavam de maquina em maquina. Me aproximei e já não consegui conter minhas lagrimas. Peguei a pequena mão com fios e aparelhos entre os dedos.
-Nessa... –Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás. –Minha amiga, minha companheira, minha princesa... Seus filhos são lindos amiga. São graciosos como você. Eu sei que de alguma forma, você está me ouvindo. Então, volta pra gente amiga. Eu preciso de você. –Cheguei bem perto do ouvi dela. –Eu preciso de você amiga. –Sussurrei. Apoiei minha cabeça na mão dela e chorei descompensadamente.
Vinte minutos haviam se passado. Eu ainda estava ali, chorando. Dói saber que a minha amiga estava ali, mais não falava, não correspondia a nenhum dos estímulos. Nada. Apenas a respiração cansada. A beijei a testa e sai, pois já havia se esgotado meu tempo.

(Narração –Stella)

Estávamos sentados em uma sala que foi reservada para os familiares. Aos poucos, tios, primos e amigos de Zac e de Nessa foram chegando. Tão pouco já havia quase 100 pessoas naquela sala. Dylan estranhamente havia se achegado. Crescemos juntos, mas nunca tivemos aquele “laço” familiar que nem ele tinha com a minha irmã. Mas com certeza aquele não era o momento para esclarecer duvidas tão intimas que ficariam entre mim e mim mesma e no máximo, entre eu e Vanessa.
-Eu acho que eu vou pegar um café. –Disse a Dylan que estava com a cabeça encostada na parede tentando dormir.
-É... –Bocejou. –Acho que eu também vou.
Cruzamos nossos braços, passamos pela recepção e fomos e direção a maquina de café expresso. Enquanto o café era feito, Dylan bocejou mais umas três vezes.
-Tem certeza de que não quer ir pra casa dormir? Não teremos mais noticias por hoje.
-Agente... –Bocejou de novo. –Nunca sabe. Vou ficar aqui, até por que, ainda não vi meus afiliados.
-Então, senta e dorme, por que o tanto de gente que tem aqui pra ver essas crianças... Eu que sou tia acho que só vou conseguir ver amanhã. –Tomei um gole do café.
Enquanto Dylan fazia o dele, virei para o corredor e vi Zac vindo em nossa direção cabisbaixo, com as mãos no bolso e bocejando também.
-Olha só...  –Bocejou. –O papai Efron tá na área.
-Oi. –Disse com a voz embargada pelo choro e com os olhos avermelhados.
-Vêm! –Abri os braços para ele.
Eu sabia que apenas um abraço era tudo o que ele precisava. Todos estavam muito abalados, mas acredito que ele estivesse mais do que todos.
-Eu sei que não chega nem perto do abraço da Nessa, e sei também que você queria sentir o... Enjoante cheiro do Pink Sugar dela, mas eu tenho certeza de que logo ela estará aqui para matarmos as saudades. –Olhei pra ele que já derramava lagrimas com um disfarçado sorriso escondido. Beijei seu rosto e voltamos a nos abraçar.
-Eu não sei se eu vou conseguir Stell... –Disse com a voz abafada pelo choro.
-Vai sim! –Separei ele de mim. –Olha, você é um pai perfeito Zac. Eu e você temos as nossas indiferenças, mas você tem que entender, que com ou sem a minha irmã, você terá que ensinar aos seus filhos, tudo o que eles precisam saber. Como serem boas crianças. Como serem como os pais deles.
Nos assustamos com o barulhos das portas se abrindo bruscamente.
-Espera, aquele não é o Hoffman? –Perguntei a Efron.
-É ele sim.
-“EU QUERO SABER DELA! CADÊ? CADÊ O DESGRAÇADO DO EFRON?” –Gritava para a balconista que tentava acalmar ele. –“VOCÊ!” –Saiu correndo da recepção e veio em nossa direção.
Do jeito que ele veio, já puxou o braço e deu um soco no rosto de Zac, que na hora respondeu na mesma moeda, só que o dele foi tão forte, que fez com que Hoffman caísse no chão.
-Calma Zac! –Dylan pegou ele pelo braço.
-Ei... –Dei dois tapas de leve na cara dele, que tinha ficado meio desacordado. –Qual foi a sua?
-Esse desgraçado, lazarento, fez com que a minha princesa entrasse em coma. Você merece coisa pior Zac Efron. Se ela não voltar, se sinta culpado pelo resto da vida.









Bom Girls, é isso! Fiquei muito feliz por terem comentado no capítulo anterior! Que bom que gostaram! E ai? O Hoffman tava sumido né? Agora ele voltou! E já deu pra ver que não está de brincadeira. Bom, é isso! 8 comentários para o próximo capítulo!


Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!

10 comentários:

Anônimo disse...

ta lindoo posta logo

Anônimo disse...

posta +++++++++++

• Paula disse...

WTF?Quem o Hoffman pensa que é pra invadir o hospital desse jeito e ainda falar merda pro Zac?
Ele pirou?Só pode!
O Zac já tava se sentindo culpado, agora então vai se sentir mais culpado ainda.
Capítulo perfeito!
Emocionei!
Espero que a Vanessa melhore logo!
Posta logo
Bjos amorê

CL' disse...

amei. estou ansiosa para o proximo capitulo. posta logo

Anônimo disse...

amei tomara que vc poste logo

Anônimo disse...

chorei ;x
mais está muito lindo :) pfv posta logo o proximo .

Anônimo disse...

lindoooo posta logo

Anônimo disse...

posta ++++++++++++ ta muito emocionante quase chorei

Anônimo disse...

posa logo to ansiosa sera que van vai acorda logo

Anônimo disse...

posta logo
o Hoffman pensa que é quem pra bater no zac to curiosa posta rapidinho


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