Capítulo 21

Muuuuito obrigado pelos comentários Girls! Vocês moram no meu ♥ . =D Agora, o tão esperado capítulo... Espero que vocês gostem!

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Zac ficou me encarando por um bom tempo, mas não me dirigiu a palavra. Até que Hoffman quebrou o silêncio.
-Zachary? Eu te fiz uma pergunta. O que você faz aqui?
-Eu... –Pigarreou. –Eu vim falar com você sobre... Sobre...
-Ei, disco velho!? Desenrola. Não tenho o dia todo.
-Sobre a negociação.
Foram as únicas palavras que ele conseguiu dizer a mais. Então, tomei coragem e levantei a cabeça. O encarei serena. Meus olhos pareciam duas barreiras, que não transmitiam nenhum sentimento. Nem uma lagrima. Apenas, meus olhos o observando.
-Princesa, por favor, traga até a minha sala aquela pasta laranja que está em cima da mesa de reuniões, por favor! E se puder também, aquele cafezinho divino.
-Claro! –Soltei de sua mão. –Mais alguma coisa?
-Não... Acho que não. Obrigado. Estarei em minha sala.
-Ok. –Com isso, me retirei e fui até a sala de reuniões, e os dois seguiram para a sala de Hoffman.
Acho que essa gravidez tem me feito mais forte. Mais mulher. Não aquela ingênua que não sabia de nada, e dependia de alguém para tudo. Eu não teria que ficar me escondendo dele pro resto da vida. Peguei a pasta na sala, e depois segui para a copa. Tive de fazer um novo café, pois aquele já havia passado do tempo. Fiquei ali por uns quinze minutos até o café sair. Assim, peguei a bandeja, coloquei duas xícaras, despejei certa quantia em cada xícara, duas colheres de açúcar e coloquei duas gotas de creme em cada um. Segui até a sala e ouvi a voz de Efron alterada do outro lado da porta.
-Como não? Eu sou o dono da empresa, e eu é que mando.
-Seu pai tinha razão. Você nunca teria o potencial que um dia ele teve para tocar a empresa. Quem deveria ter continuado na presidência era a Vanessa, que foi mandada embora por que você desconfiou da única mulher que te amou de verdade, olha Efron, meus parabéns! –Deu duas palmas. –Você deveria ganhar o premio Nobel da idiotice.
-O que aconteceu comigo e com a Vanessa não te diz respeito.
-Mais é claro que sim! Ou você acha mesmo que eu não iria investigar a vida da minha secretaria? Se liga Zachary. Eu não posso correr o risco de colocar qualquer uma aqui! Ou você acha mesmo que ela seria capaz de fazer um desvio daquele tamanho da conta de vocês? Como você é...
-Com licença. –Entrei na sala sem bater na porta. –Aqui está o café meu amor. –Falei me referindo a Hoffman.
Ele entendeu o que eu queria. Eu não queria que ele continuasse falando aquelas coisas, por que com certeza, eu não aceitaria aquilo, e eu acabaria no hospital por excesso de estresse.
-Hum... –Tomou um gole. –Só você mesmo meu amor.
-Espera... Vocês dois estão juntos? –Disse olhando incrédulo para nós.
-E desde quando isso te interessa Efron? –Ele foi responder, mas Hoffman foi mais rápido. – O que diz respeito a mim e a minha namorada, não é do seu interesse. Então, se for para ficar discutindo sobre relação amorosa, é melhor você ir embora. Estamos aqui para decidir algo serio, e eu não tenho tempo para ficar falando com você sobre assuntos alheios. Ou as coisas são conforme eu quero, ou você pode ir atrás de outro advogado para resolver o seu caso. As regras funcionam desta forma aqui: Eu mando você obedece e abaixa a cabeça. –Coloquei levemente minha mão no ombro dele, pois vi que ele ficou bem alterado. Ele posicionou sua mão em cima da minha. –Agora, ela está com um homem de verdade, não um playboy de merda que acha que é o dono do mundo. Só que acredito eu que você esteja aqui como meu cliente, não como um amigo. Então, vamos ao que interessa. –Pegou os papeis de dentro da pasta e antes de começar, olhou para mim e disse. 
-Eu preciso de uma testemunha. Você sabe o número da sua identidade?
-Sei! –Puxei uma cadeira e me sentei do lado dele.
Percebi que Efron não tirava os olhos de mim. E não disfarçava nem um pouco. Hoffman já estava incomodando com aquilo.
-Eu acho engraçado, como as pessoas são. Elas primeiro fazem a cagada, e pois se arrependem. –Disse em meio a alguns papeis que ele estava assinando.
-Isso foi uma indireta por acaso Hoffman?
-Claro que não! Isso foi uma direta mesmo. Será que você pode fazer favor de tirar os olhos da minha namorada? –Frisou bem o minha.
-Parem vocês dois! –Alterei o tom de voz. –Parecem duas criancinhas de Jardim II. Estamos aqui a negócios. Não para ficar se alfinetando um ao outro.
-Foi ele quem começou. –A voz rouca de Efron ecoou sobre a sala, e aquilo me fez estremecer até o ultimo fio de cabelo.
Meus bebes sentiram a mesma coisa e começaram a se mexer. Coloquei minha mão em cima de minha barriga e comei a peticioná-la, para que eles sossegassem.
-Bom, basicamente, vai funcionar da seguinte forma: Como diz aqui no contrato, para abrir uma afilial aqui, precisa de pelo menos U$$ 1 milhão de dólares como capital. Nesse total, está incluído a contratação das modelos, dos funcionários e a primeira parcela do prédio que ficara situado a sede. O prédio já está imobiliado.
-Como primeira parcela? Pelo o que o Dylan havia me dito, seria pago a vista.
-Seria pago a vista se você tivesse autorizado a compra do prédio com trinta andares. Que daí ficaria situado a linha de produção no prédio também. Mas, a sua secretaria entrou em contato comigo e disse que você não tinha autorizado.
-Como não autorizei? Ela não me perguntou nada sobre isso.
-Bom isso já não é problema meu.
-Espera só um minuto. –Pegou o celular e discou alguns números. –Hillary? Como você me passa uma informação ao Hoffman sem antes me consultar? ... Não se faça de desentendida! Você sabe do que eu estou falando!... A compra do prédio aqui em LA... Só que eu não disse nada. Como você toma as decisões assim? Sem antes, falar comigo. Quer saber?! Eu ia esperar chegar ai na Itália, mas você já deu o que tinha que dar nessa empresa. Passe no jurídico e pegue o seu acerto. Você está dispensada dos seus serviços... Não tem mais o que discutir. A decisão é minha, e não tem nada que você possa fazer a respeito. Tenha uma boa tarde. –Desligou o telefone.
O que? A loira aguada ainda estava lá? Com certeza fez de tudo um pouco. Aprontou muito, usou o dinheiro da empresa com o que não devia... Até imagino.
-Entre em contato com o pessoal desse prédio e veja se ele ainda está disponível.
-Você é quem manda. Amor, por favor, ligue para esse número aqui, e me passe à ligação. Diga que você quer falar com Jonas.
Peguei o telefone dele e comecei a discar os números. Depois do que eu disse Efron não me olhou mais, só que algo dentro de mim queria que ele olhasse. Eu não estava entendendo. Só que eu tinha que me manter forte. Não importasse o que acontecesse.
-Olá! Eu poderia falar com Jonas? ... É do escritório de advocacia do Hoffman... Ok. Obrigado... Jonas!? Só um momento que Hoffman irá falar você. –Passei o telefone a ele.
-Fala meu querido!... Tudo bem, e você?... Tranqüilo, escute aquele prédio que estávamos em negociação pra Efron’s Limitada ainda está à venda?... Mais que maravilha! É que estou com o dono da empresa aqui, e ele ainda está interessado no imóvel... Reunião? Hoje? Segura um pouquinho ai que eu vou perguntar pra ele! Reunião hoje com ele, pode ser Efron?
-Pode! 
-Ótimo então! Pode ser hoje sim!... Daqui a quarenta minutos? Pode ser! Acredito que de tempo de chegar ai!... Beleza então, um abraço meu querido. –Colocou o telefone no gancho. –Vamos  lá então Efron?
-Vamos! Eu só preciso passar no Hotel antes pegar o Dylan, que ele é que cuida dessa parte.
-Ah, melhor ainda! Então, princesa, você não se importa de ir embora sozinha né?
-Claro que não! Eu já disse eu estou Gr...
-Graças a Deus bem! –Me deu um beijo na testa e me abraçou.
Ele percebeu que eu iria falar de mais. Sei lá, mais acho que ele já sabia que eu não queria que Efron soubesse.
-Só uma coisa Efron, pede pro Dylan me ligar. Eu quero falar com ele.
-Claro. –Disse com uma ponta de animação na voz.
-Bom, então se cuidem! Qualquer coisa me liguem!
-Pode deixar amor. –Deu outro beijo em minha testa. –Antes de ir, eu preciso ir no banheiro. Você não se importa de esperar Efron?
-Claro que não. Pode ir.
-Já volto! –Se encaminhou até o banheiro.
Com isso, fui devagarzinho até a mesa.
-Você está bem Hudgens?
-Sim! Por que não estaria?
-Anda tão de vagar que até parece estar com dor.
-Mas estou mesmo! –Me sentei na cadeira.
Assim que sentei, deu pra ver nitidamente a ondulação em minha barriga.
-Você está grávida? –Perguntou meio confuso.
-Vamos Efron?
-Vamos.  –Vi que ele havia ficado abalado.
Mas imagine a reação dele se eu disse se que o filho é dele? O que ele faria? Sorriria e me abraçaria? Me xingaria pelo resto do século por não ter dito nada? São tantas perguntas dentro de mim. Será que estou agindo da forma correta? Será mesmo que isso é o certo a fazer?
-Tchau amor. –Me deu um beijo na testa.
-Tchau. –Disse indiferentemente.
Assim que os dois saíram, logo peguei minhas coisas e sai dali também. Eu não queria continuar ali nem por mais um segundo. Cheguei em casa e encontrei minha mãe sentada no sofá, revendo algumas fotos.
-Oi mãe. –Sentei ao lado dela no sofá, e a dei um beijo em sua bochecha.
-Oi filhota! Estou revendo algumas fotos de vocês... Olha essas:

-Vocês sempre vão ser a minha vida... –Deixou uma lagrima cair. –Cresceram tão rápido, que eu já estou até perdendo uma delas... –A abracei fortemente.
-A senhora nunca vai perder mama. Nunca! –A dei um beijo no rosto. –Eu sempre vou estar aqui. E agora, são dois netinhos que estão vindo para alegrar a senhora!
Ficamos abraçadas ali, até que ela quebrou o silencio.
-Você tem certeza de que não vai falar nada ao Zac minha filha?
-Ele me fez sofrer de mais mama. Não sei se posso aceitá-lo novamente.
-Filha, ele é o pai dos seus filhos... Meus netos!
-E meus sobrinhos... –Stella apareceu na sala. –Eu já falei isso pra ela mãe. Não adianta! –Sentou-se junto a nos.
-Filha, seus filhos não podem crescer sem um pai. Você sabe disso! Vocês duas, tiveram a sorte de ter o David do lado vocês, e cresceram com um pai de verdade. E por isso, nem sentiram tanto a falta de um pai. Claro, você vai dar todo o amor possível para seus filhos, mas eles precisam de um pai.
-Ele foi lá no escritório hoje. Foi falar com o Hoffman... Mais sabe quando você olha para a pessoa, e sente alguma coisa dentro de você. Algo que quer que você puxe essa pessoa e a encha de beijos e abraços?
-Você o quer de volta filha!
-Eu não sei mama.
-Bom, você sabe a minha opinião sobre isso Vanessa. Eu já te disse, o Efron é pai dos teus filhos. Não interessa se o passado de vocês tenha te deixado machucada. Ele é o responsável por você estar grávida. E seja qual for o motivo, se eu fosse o Efron, e você me contasse depois que eles nascessem eu é que não iria te perdoar. Ter uma magoa é uma coisa, mais fazer eles perder toda a tua gravidez por causa disso? Você está fazendo isso da forma errada, do jeito errado. E você sabe disso.
-Eu estou fazendo o melhor que eu posso. –Disse com a voz alterada, em meio a lagrimas.
-Jura?





Aiiii... Foi tão difícil de escrever esse capítulo Girls... Só a Val sabe... Hehe' Te amo garota! Girls, todas as outras que comentaram no último capítulo, vocês são umas fofas! Continuem ligaram aqui, que tem novidade pra vocês logo logo! =D



Bessos!
Até o próximo capítulo!
Amo vocês!
Deus abençoe vocês!



Capítulo 20



-Eh cavala! Eu só cometei que se você continuar nesse ritmo você...
-Ai, ta bom Stella! Não me estressa, por favor?
-  =X –Stella se calou.
Percebi que eu tinha pegado um pouco pesado com ela... Que cavala que eu sou! Poxa, tem dias que eu estou tão feliz... Mas tem dias que eu estou pro crime! Aquele clima não estava nada agradável. Resolvi por cortar o silêncio.
-Desculpa maninha, eu não queria ter falado com você daquele jeito...
Quando ela quer ser ruim, ela consegue! E como consegue... Parece que nada mais importava além da banana split que estava na frente dela. Ela fingiu que não tinha ninguém na frente dela, e continuou comendo.
-Stell!?... –Fiz biquinho. –Por favor, desculpa a Baby aqui??? Ela não falou por mal...
-Tem vezes que ela machuca os meus sentimentos... Eu estou sendo tão legal com ela...
-Quem sabe, seja por que ela está grávida, e muito ansiosa pra tudo, e assim, acabe descontando nas pessoas que ela mais ama...
Stella me olhou, e começou a rir da situação. Fazia tempos que não nos conversávamos assim, usando a terceira pessoa.  Ela cede as minhas chantagens muito facilmente.

(...)

Enfim, mais um dia de trabalho. Eu estava morta de canseira... Stella, eu e mamãe ficamos decidindo nomes para os bebês, e não chegamos a acordo nenhum. Stella queria que eu colocasse Alice e Jared. Mamãe queria que eu colocasse Alexander e Jasmim. E eu... Bom, fiquei sem escolha, por que elas não me deixaram falar nem por um segundo se quer... Mas enfim. Cheguei a minha mesa e tinha alguns papeis, com alguns recados anotados. Em um deles, estava escrito assim:
“Sua amiga de infância ligou, e quer que você retorne a ligação. (085) 6895-7891 – Ash.”
Nossa... Desde a gravidez, eu nunca mais falei com a Ash. Mas, como que ela descobriu que eu trabalho aqui? Será que mamãe ou Stella falaram alguma coisa? Como eu não tinha muita coisa pra fazer, resolvi ligar para a minha loira.
-Alô?
-Oi minha nega...
-NESSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA –Gritou no telefone. –Se eu não ligo, você também não dá sinal de fumaça né?
-Aiii, desculpa amor, mais é que eu estou trabalhando agora! Não tenho mais tempo...
-Ei, eu também trabalho, mais nem por isso eu deixo de ligar para as minhas amigas né?
-Eu não disse isso amiga... Mais enfim. Agente precisa se ver! Eu tenho muitas coisas pra te contar! –Olhei para meu ventre.
-E eu então... –Disparou a falar.
Minha orelha estava vermelha já. Foi então, que para fechar um pouco a boca de Ashley, disse uma palavra que tinha certeza que a deixaria quieta.
-Grávida.
-O que?
-Grávida Ash.
-Quem?
-Eu.
-Você o que.
-Eu Ashley. Eu estou gra....
-OOOOOOOOOOOOOOOOO QQQUUUEEE???? COMO ASSIM? COMO? QUANDO? QUEM É O PAI?
-Uma pergunta de casa vez por favor. E sim, eu estou grávida... De quatro meses já.
-Meu Deus... E eu, como sempre, a última, a saber, das coisas né Hudgens?
-Ah amiga, não fica braba comigo não...
-Tá. Mais você não me respondeu a última pergunta.
-Que pergunta?
-Quem é o pai Nessa. –A voz de Ash engrossou um pouco, e aquilo me deu medo.
Eu não poderia falar a ela a verdade. Ela contaria na hora pro Efron. Não é que eu não confio na minha amiga... Mais é que simplesmente, eu a conheço.
-Sêmem doado.
-A ta, e você espera mesmo que eu acredite nessa bobagem? Você nunca quis filhos. Muito menos de um cara que você nunca viu na vida. Eu te conheço nem... Anda, fala logo quem é o pai dessa criança.
-Ash, eu acho que tem algumas coisas que não dá pra serem discutidas por telefone ok? Vamos marcar um dia para sair, pode ser?
-É, realmente temos muitas coisas para discutir. Mas não pense que vou me esquecer disso!
Conversamos mais um pouco e nos despedimos. Aquela conversa com Ashley tinha me deixado com muito medo. Eu não queria nem que minha mãe soubesse quem dirá Ashley Tisdale. A dona da verdade, a sabe tudo. Sim! Ela é minha amiga, mas Sim, também a conheço. Melhor do que a mim mesma. Eu não poderia contar a ela que o filho era de quem eu mais temia que fosse. Mas infelizmente, ele foi o único de minha vida. Não tem como negar e dizer que foi de outro, por que na verdade não foi. A última vez foi um pouco antes de minha viajem ao Hawaii. E me lembro como se fosse hoje. Foi à noite mais perfeita de toda a minha vida. E também, mais cheia de amor do que uma vida inteira.
Em meio aos meus pensamentos, não percebi as pessoas que adentraram ao escritório. Eram alguns sócios de terno. Ainda bem que cai por si só na terra.
-Pois não? Posso ajudá-los?
-Claro! Estamos aqui para falar com Hoffman. Ele está?
-Claro!
Hoffman era o diretor do escritório. Novo ainda, bancado pelos pais, mas também um dos advogados mais conhecidos de toda LA.
Disquei os número de seu ramal.
-Hoffman?
-Sim princesa. –Disse em meio a uma música ambiente.
-Acabou de chegar alguns rapazes aqui pedindo pra falar com você. Posso deixar entrar?
-Claro!
-Ok. –Coloquei o telefone no gancho –Podem entrar! A sala dele é no corredor, primeira porta a direita.
-Obrigado. –Ficou a me encarar. –Pode te fazer uma pergunta? Sem ofenças.
-Claro! –Fique meio confusa.
-Como é seu nome?
-Vanessa. Vanessa Hudgens.
-Você não me é estranha. Já não nos conhecemos em outros tempos?
-Talvez você me conheça por nome. Ou melhor, filha de David Efron.
-Mais é claro. A filha do Efron. Claro. Ouvimos falar muito de você. Sempre, em nossas reuniões, Efron falava de você. Sentimos muito a falta dele.
-Acredite, também sinto falta dele.
-Ei Julio? Agora não é hora de bater papo. Depois você conversa com ela! –Um dos sócios disse a ele, o esperando no corredor.
-Claro, depois conversamos então. –Estendeu a mão. –Julio Prestes.
Havia muitas pessoas que me conheciam por ser filha de Efron. Eu sinto tanto a falta dele... Tenho certeza que se ele estivesse aqui, nada disso estaria acontecendo. Eu não estaria aqui, continuaria na empresa e seria feliz para o resto de minha vida. Pra sempre. Às vezes, penso que algumas coisas acontecem por acaso, mas outras acontecem para que sejamos testados. Não tenho ódio de Zac, por que ele é pai dos meus filhos. Mas, o que ele fez comigo e ainda desconfiou de mim, não sei se posso perdoá-lo, e é por isso que eu prefiro que ele não saiba de nada. Não sei se o meu coração o aceitara de volta. Me apaixonar por outro? Quem sabe. Mas me entregar como me entreguei para Efron? Nunca! Amor como eu senti por ele um dia, uma vez na vida. Não sei se posso voltar a me apaixonar, mas eu tenho pra mim, que meu coração vai estar sempre com ele. Afinal, ele me deu um dos melhores presentes que essa vida pode me dar.
Chegou a hora do almoço, e liguei para Hoffman para pedir autorização para sair.
-Pois não princesa!?
-Hoffman, eu estou saindo pra almoçar, precisa de mais alguma coisa?
-Preciso sim! Preciso que você me traga aquele cafezinho que só você saber fazer. Tem como?
-Claro! Já estou levando. –Coloquei o telefone no gancho e fui até a copa.
Hoffman sempre foi muito carinhoso comigo. Ele era afiliado de David, e por isso já nos conhecíamos de longa data.
Dei duas batidas na porta antes de entrar.
-Entra princesa...
-Licença. –Entrei, e levei a xícara até ele. –Aqui está.
-Você é uma Deusa! Muito obrigado. –Tomou um gole.
-Agora, já posso ir?
-Não... Não antes de me responder uma coisa.
-Diga. –Me sentei, pois minhas costas estavam doendo.
-Desculpa a minha intromissão, mas você está grávida né?
-Não, capaz! A minha barriga está enorme assim por que estou gorda! –Pensei comigo. –Sim! Estou de quatro meses.
-Não, é por que algumas vezes eu te vejo assim, e não dá pra perceber que você está grávida. Você está sempre de vestido.
-É que eu não gosto de usar roupa muito colada... Me incomoda.
-A tá. Mais enfim, não era essa pergunta que eu tinha pra te fazer. A pergunta é, você trabalhava na empresa do David lá na Itália né?
-Sim. Eu trabalhava lá sim.
-E por acaso você poderia me passar o número do Efron? Digo, o Zachary Efron. Você teria o número dele? É que estamos em negociação para abrir uma afilial da empresa aqui em LA, e agente precisa acertar alg...
Enquanto ele falava aquelas palavras, eu senti uma pontada me minha barriga. Na hora me contorci de dor.
-Vanessa... –Se levantou e veio até mim. –Você está bem?
-Sim... Quer dizer, eu acho que sim.
-Não quer que eu chame um médico?
-Não... Não precisa! Não foi nada... Mas, sobre o que você estava falando mesmo?
-Eu só quero saber se você tem o número de telefone do Zachary.
-Eu não tenho o dele, mas eu tenho o do Dylan, que é o irmão dele e cuida dessa parte de finanças.
-Ah, melhor ainda. Me polpa de falar com aquele playboy de merda. –Senti uma certa raiva na voz dele.
-Vocês não se gostam?
-Eu nunca fui com a cara dele! Nunca mesmo! Desde que agente era pequeno. Era mais uma rixa na verdade que tínhamos, na verdade.
-Mais, rixa do que? –Ele me olhou fixamente, e pude perceber que ele tinha alguma coisa pra me contar. –Pode falar! Eu juro que não conto pra ninguém.
-Não é nada. É coisa de criança.
-Se é coisa de criança, então não vejo problema de você não me contar. Já passou Hoffman. Já somos adultos.
-Jura que você não vai ficar chateada comigo?
-Claro que não! Imagina...
-Bom... É que quando éramos pequenos, eu gostava de você. E eu e o Zachary tínhamos feito uma aposta, de que quem ficasse com você primeiro, ganharia 20 dólares. Mais ai, ele acabou com a nossa aposta por que viu que ninguém ia conseguir fazer isso. Mas, ele conseguiu né? Vocês dois estavam juntos até uns tempos atrás.
-Olha, eu prefiro não falar desse assunto... –Dei uma longa pausa até continuar. –Principalmente com um estranho que me disputou como se eu fosse um brinquedo. –Disse com um tom de brincadeira.
-Oh... Me desculpe minha Deus! –Veio até mim, e se ajoelhou no chão. –O que posso fazer para que a minha ama me desculpe?
-Pagando um almoço pra mim, quem sabe.
-Mais é pra já! –Levantou, pegou seu palito. –Vamos!
-Claro!
Me levantei e fomos em direção ao estacionamento. Entramos no carro dele, e durante todo o almoço, foi um momento bem descontraído. Rimos muito. Coisa que já não acontecia comigo a algum tempo. Eu não me sentia importante assim desde que David morreu. E como ele, as coisas eram diferentes. Eu me sentia diferente.
-Bom, já que estamos perto da sua casa, e não temos mais nada pra fazer no escritório, vou te deixar em casa.
-Mais e o meu carro? Ele ficou lá na empresa.
-Ué, e você ainda dirigi? –Disse se referindo a minha gravidez.
-Estou grávida meu amor, não doente!Não precisa, eu vou até lá e pego meu carro! Sem problema.
-Ok então.
Saímos do restaurante e fomos em direção ao escritório e continuamos conversando. Chegamos ao prédio, e o porteiro nos chamou.
-Sr. Hoffman?
-Pois não?
-Um moço alto, de cabelo loiro subiu atrás do senhor. Disse que iria esperar que o senhor voltasse.
-Ele não deixou o nome?
-Deixou... É... Zachary Efron.
Na hora, meu coração acelerou, e minha visão começou a escurecer. Me agarrei no braço de Hoffman.
-Tudo bem? –Me olhou atentamente.
-Aham...
-Vamos subir. –Me guiou até o elevador.
Eu temia chegar ao andar, e rever Efron. Não sei por que, mas mesmo assim, meu coração estava me dizendo que não era coisa boa.
-Se você não quiser revê-lo, você desce aqui. –Estávamos no sétimo andar, e a sala era no treze.
-Não... –Segurei mais forte no braço dele.
-Calma pequena. Eu vou te proteger. –Cruzamos nossas mãos.
Chegamos ao andar da sala, e de cara, encontramos Efron sentado no sofá mexendo no celular.
-Ora, ora, ora... O que trás o poderoso Efron ao meu humilde escritório? –Disse em tom sarcástico.
-Vanessa!? –Foi a única coisa que Efron soube dizer.





Meninas, vocês são muuuuito fofas!!! AMO vocês! E é por isso que eu estou postando mais uma foto pra vocês! Espero que gostem!!!!

Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!

Novo Personagem!

Girls, antes de postar o capítulo pra vocês, eu vou mostrar pra vocês o novo personagem... Foi único que se identificou com o que eu queria pro personagem.

Julian Hoffman é um dos advogados mais populares de LA. Ele se apaixonara por sua secretária, mas por fim, terminaram apenas como amigos por Julian encontrar outra pessoa que o amasse de verdade. Hoffman se mostrará um bom amigo, e sempre estará ao lado de Vanessa. Julian Hoffman e Zac Efron entraram em conflito por causa de Vanessa.


Muita água correrá por de baixo desta ponte! Fiquem ligadas!

Capítulo 19



Dois meses já haviam se passado. Eu estava de quatro meses. Na semana passada, descobri que não era apenas um filho. Pois é! Havia duas crianças em meu ventre. Foi uma enorme de uma surpresa! Tanto para mim, quanto para Stella e mamãe, que estavam junto comigo no dia.
(Rebember...)
Hoje eu tinha marcado uma ultrassonografia para poder ver o sexo do meu bebê. Eu estava muito animada, afinal, pelas minhas contas, já estou de quatro meses! Minha mãe disse, que a minha barriga está maior do que o normal, para estar grávida de uma criança só.
-Você já pensou na possibilidade de ser gêmeos, filha? –Disse enquanto nos encaminhávamos ao médico.
-Imagina mãe... Até parece... Quando eu estudava, a professora disse que é praticamente impossível ter gêmeos, a não ser que existam casos na família... E eu já não estou gostando da idéia de dividir a minha irmã com um, imagine com dois!?
-Não é impossível não minha filha. Pode acontecer sim! E você tem que ver, que a sua irmã está grávida, e desde que você era pequenina, você chutava feito uma condenada... Vai que você chuta a sua irmã?
-Bem capaz mãe! Eu sei muito bem que a V está grávida. Eu não fico tão perto dela assim.
-Ok, ok. Parem de discutir as duas ok? Se vier um, amém. Se vier dois, amém também! Vão ser amados do mesmo jeito!
Chegamos ao consultório médico. Dei meu nome a secretária, e aguardei ser chamada.
-Srta. Hudgens? –Um moço alto, de cabelos loiros me chamou na porta.
-Sou eu! –Me levantei e fui em sua direção. –Pode ter acompanhante?
-Até duas pessoas!
-Ótimo!
-Me acompanhe por gentileza!
Entramos em um corredor, adentramos em uma porta, onde haviam dois enfermeiros, e uma médica.
-Olá! –Proferiu de bom humor, vindo em minha direção.
Nos cumprimentamos. Ela me pediu para que eu tirasse minha camiseta, para poder fazer o exame.
-Hum... É quente né? –Disse deitada na maca, com ela passando o gel em minha barriga.
-Sabe que todas as gestantes que vem até aqui me dizem a mesma coisa. –Rimos. –Mas, na verdade, eu nunca passei por essa experiência. Marinheira de primeira viaje?
-Sim... –Me aconcheguei na maca.
-Te garanto que a gravidez, transforma as pessoas.
-Já me disseram isso algumas vezes, e eu estou começando a creditar. Sabe que nos últimos dias eu ando bem emocional?... Tudo me faz chorar, e rir sem precisar de muitos motivos.
-O primeiro ponto que a gravidez atinge em cheio, é o sentimental. Então, vai se acostumando ai mamãe...
Senti o aparelho deslizando sobre minha barriga, e der repente, ouvi duas coisinhas em ritmo acelerado batendo de dentro do meu útero.
-Mais olha o que temos aqui... Mamãe de primeira viajem, e de cara, de gêmeos. Olha mamãe! –Apontou para o monitor..



Me virei, e quando vi as duas sementinhas lá dentro, pequeninas ainda, mas mesmo assim, as lagrimas foram descendo e morrendo no canto de minha boca. Stella e mamãe vieram me abraçar. Ficamos olhando aquela tela, um amor imenso cresceu dentro de mim por  aquelas crianças.
-E olha só, já até consigo ver o sexo das crianças. É um casalzinho. Você está de 20 semanas, 120 dias, de quarto meses. Olha, eu realmente estou impressionada! Pelo que pude ver em seu histórico familiar, ninguém teve gêmeos por parte de sua mãe. O pai, não foi informado, mas acredito que eu que também não haja. Olha, meus parabéns viu!  Eu que estou a mais de cinco anos tentando ter um, e você de uma vez só vem dois. É realmente uma mulher de sorte. Você não esperava essa gravidez, certo?
-Não... Não esperava. Mais vai ser amado do mesmo jeito. –Enxuguei minhas lagrimas. –Mas, não pare de tentar! Uma hora você consegue...
-É, eu acho que eu vou parar de ficar tão vibrada nisso, e vou com mais calma. Mais pra frente, quem sabe, eu consiga o meu pimpolho. –Rimos.
(...)
E assim se passou os dias. Sendo muito mimada pela grande maioria. Eu aproveitei a oportunidade, para ir atrás de meu pai verdadeiro. Lembro que foi um dos pedidos que David havia feito a mim, então, resolvi por fazê-lo. O encontrei, não muito longe de minha casa. Ele estava em estado deplorável. Câncer a maios ou menos cinco anos. Só que no memento, não era hora de guardar rancor ou magoas do passado. E quando o contei que estava grávida, pareceu que dei uma nova razão de vida a ele. Ele sempre sonhou sem ser avô. E conversamos durante horas seguidas... Até um clima rolou entre minha mãe e ele. Estava tudo tão lindo e perfeito, que mal acreditei que era mesmo realidade.
Chegou a tão esperada hora de ir às compras. Decidi que ficar parada em casa não era comigo, então, resolvi por começar a trabalhar. Por que mesmo que a quantia que David tenha deixado pra mim, seja boa, infelizmente, um dia o dinheiro acaba. Comecei trabalhando como secretária em um escritório de advocacia. Mesmo sabendo que estava grávida, eles me aceitaram por ser conhecida como filha de David Efron. Muitas vezes, ele me apresentava como filha dele, e isso me traziam alguns benefícios.
Peguei minha bolsa, por que já estava na hora de ir embora, e desci ao térreo, onde Stella me esperava para irmos ao shopping. Fomos ao mais perto, pois eu estava com dores nas minhas costas, de não conseguir parar em pé. Entramos em uma loja, onde escolhemos os berços dos bebês. O nome, eu ainda não tinha decidido, mas isso, eu saberia com o tempo. Mas, escolher os berços foi à tarefa mais difícil. Era um mais lindo do que o outro. Por fim, resolvemos ir fazer um lanche. Eu estava com fome de besteira.
-Eu quero um milk shake de morango, com uma generosa camada de chantilly, e uma cerejinha,  se possível, um pedaço de torta de morango e um bom pedaço de bolo de chocolate.
-Meu Deus... Depois não quer ficar com dor nas costas né Vanessa? Olha o tanto de besteira que você pediu!?! Desse jeito, você vai ficar com 100 quilos no final da gravidez...
-Stella? Pare de me encher o saco! Existe academia pra que? Me deixa ser feliz, por favor!?




OOOOI minhas Girls! VOLTEI!!! *----* Me desculpem pela demora... :/ Enfim, está mais um capítulo pra vocês! Espero que gostem! Comentem MUUUUUITO, que eu promometo que não demoro tanto! ;))) Bessos! Amo vocês! Fiquem com Deus!


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