Capítulo 32

Já em casa, e mais calmo, contei a minha mãe o que tinha em mente. Lutaria na justiça pela guarda dos meus filhos até o fim. Mesmo a amando incondicionalmente, eu não conseguiria ficar ao lado de uma mulher que me rejeitou. Eu estava disposto a recomeçar uma nova vida com ela e com os nossos filhos, como uma família mesmo. Mas se ela não quer isso, não posso fazer nada. Só quero ter meus filhos perto de mim. Só.
-Olha meu filho, eu entendo a sua frustração e te admiro por ter agüentado todo esse tempo sem ela. Criou muito bem meus netos por sinal, mas você não pode e até seria injusto se tirasse os dois da mãe. Ela acabou de voltar de um coma gravíssimo. Com certeza muitas coisas estão meio bagunçadas na cabeça dela. Do nada, ela vai ao hospital para dar a luz e só acorda um ano depois, com dois filhos criados e uma vida completamente desbalanceada. Se fosse comigo, eu também precisaria de um tempo. E vamos meu filho, que antes dos bebes nascerem, você a humilhou de mais. Eu sei que você estava com a cabeça quente, mas tirou toda a autoridade dela perante os funcionários. Até hoje, quando ando pelos corredores, escuto os funcionários comentando sobre o que aconteceu. Eu sei que você está arrependido, mas deve ter sido difícil pra ela. Por mais que você a ame, você precisa dar a ela o tempo que ela precisa para colocar os pensamentos dela no lugar. Vocês precisam disso também. Afinal, agora você é pai. E precisa agir com maturidade. Lutando na justiça não vai adiantar de nada, uma vez que juiz nenhum no mundo vai te conceder a guarda sabendo que a mãe acabou de acordar de um coma. Eu sempre vou estar do seu lado te apoiando meu filho, mas desta vez, eu não irei de apoiar se você levar essa idéia de justiça para frente. Os bebes precisam da mãe.
-E eu preciso da Vanessa volta mamãe.
-Eu entendo meu filho, mas dê tempo ao tempo está bem? Fique uns dias comigo aqui na Itália, ligue para os seus velhos amigos, vá tomar uma cervejinha, conheça pessoas novas e quando você estiver com a cabeça mais fria, volte para Los Angeles e aja como um pai de família.
Avaliando melhor a situação, percebi que minha mãe estava coberta de razão. Não adiantaria de nada eu pedir a guarda das crianças na justiça agora. Eu a amo de mais, e por esse motivo, devo respeitá-la.

(Narração – Vanessa)

Quando acordei, Amy e Greg ainda estavam dormindo. Com cuidado, levantei e fui em direção a porta. Quando sai, mamãe e Stella estavam desesperadas do outro lado.
-O que aconteceu? –Perguntou Stella meio alterada.
-Nada. Só peguei no sono...
-Não estou falando disso. Estou falando do Efron. –No momento que ela disse Efron, uma fortíssima dor de cabeça me invadiu. Levei à mão na testa.
-Por favor Stella, eu vou te explicar tudo, mas me de um remédio para dor de cabeça antes de qualquer coisa. Por favor...
Depois de um tempo, minha cabeça já não doía mais e as crianças continuavam dormindo.
-Eu tenho medo de perder meus filhos mamãe...
-Eu sei que tem minha filha. E sei também que você precisa de um tempo para pensar, mas tente entender o lado dele. Você não tem noção o quanto ele sofreu durante esse tempo...
-Eu sei disso mamãe. E eu o admiro por ter agüentado tanto. Mas a verdade é que eu não sei se o amo mais. Antes, eu olhava pra ele e sentia um imenso amor. Mesmo depois de tudo, eu ainda era apaixonada por ele. Mas agora, parece que a chama se apagou entende? Parece que... Eu não sei explicar, mas parece que o amor acabou. Consegue entender?
-O amor pode ter esfriado, mas acabado? Duvido muito. Olha minha filha, diga que você quer um tempo. Tenho certeza de que se ele te ama, ele vai te respeitar e vai saber te esperar.

(6 meses depois...)

-Mamãe? Mamãe? –Amy veio correndo em minha direção pelos corredores da empresa.
Sim, eu tinha voltado a minha vida normal na Efron’s LTDA. Conversei com os acionistas por um dia inteiro de portas fechadas, incluindo a presença de Zac e Dylan que concordaram com a minha volta mais do que merecida. Por que afinal de contas, eu ajudei a erguer esse império. E como a marca estava ficando cada vez maior, criado parcerias com grandes nomes como Gucci, Calvin Klein e Diesel, tivemos que abrir mais afiliais, e para ficar perto dos meus filhos, Nova York foi escolhida para abrigar uma sede dos EUA, só que maior do que a da Itália, com 30 andares. A linha de confecção e decoração, administração e diretoria, todos no mesmo prédio. E também, foi uma exigência de Efron, já que ele também não queria se separar dos filhos. Enfim, muitas coisas mudaram em seis meses, incluindo a minha separação temporário-definitiva de Efron. Voltar? Talvez. Quem sabe. Só o futuro nos diria.

-O que foi minha filha? –A peguei no colo e ajeitei seu cabelo loiro bagunçado. Ela colocou a mãozinha no queixo e com a boca entreaberta, me encarou.
 -É que... Bom... Não briga comigo ta? É que... Ai, papai... Não consigo. –Pulou do meu colo e foi correndo para os braços de Efron.
-Consegue sim filha! Olha, não é tão difícil. É só pedir pra ela. Não precisa ter medo, papai ta aqui. –Encarei os dois com cara de quem não estava entendendo nada, mas eu já imaginava o que eles iriam me pedir.
-Mamãe...
-Podem ir! Aproveite Efron, e leve o Greg. Ele está com saudade de você. Vocês não se vêem a quanto tempo? Quatro horas?
-A nossa ligação é forte Hudgens. É tipo, de pai pra filho. Né filha?
-Só se for de vocês dois, por que eu não gosto de jogar basquete nem ficar discutindo sobre futebol. –Não agüentei e tive que rir da carinha que ela fez.
-Bom, se divirtam! O Greg está com a mamãe em casa, passe lá pegar ele ok? Tenho algumas reuniões ainda hoje e talvez eu chegue tarde em casa, por isso mocinha, nada de ficar assistindo Discovery Kids até tarde com o seu irmão e sua tia por que amanhã dona moça, a senhora vai pra aula sim!
-Mais mamãe...
-Sem mais Amy! É cama por que amanhã tem aula! –Percebi que Efron nos olhava com doçura no olhar. Quase não consegui segurar o olhar, por que afinal, ele me deu meus filhos e serei grata para sempre. –E você senhor Efron, me espere chegar em casa. Temos alguns contratos para assinar.
-Sim senhora, senhora. Vamos capitã Amy?
-Sim senhor! Mister Super Pai! –Os dois saíram pela sala, Amy nos ombros de Efron.
-Uou! –Dylan entrou na sala. –Esses dois.. Estão indo tomar sorvete?
-Como sempre! Efron vai pegar Greg em casa.
-Como as coisas estão?
-Bem. Tenho meu lugar de novo, meus filhos.. Está tudo bem.
-Não estou falando disso... –Sentou na cadeira a minha frente.
-Olha, ele é um ótimo pai. Disso eu não posso reclamar, só que o am..
-Amor não é mesmo. Já ouvi isso outras vezes Vanessa. Bom, eu tenho um encontro e...
-Como assim “eu tenho um encontro”? Eu sou a última a saber das coisas como sempre né?
-Claro que não, na verdade, são apenas negócios.




Desculpem a demora gente... Estou muito ocupada. Espero que gostem (e que se alguém ainda lê, obrigada :)

6 comentários:

Bia disse...

Que bom que o zac entendeu que não poderia tirar os seus filhos da mãe.
é uma pena os dois estarem separados, e é uma pena também a v duvidar do que sente pelo zac. sei que ela ainda o ama muito, apenas está confusa com tudo. espero que tudo isso passe, que fique tudo bem entre os dois. eu amei o capitulo,está muito lindo.

Rafaela Diniz disse...

não acredito que a vany não tem mais certezas do seu amor por zac :(
ele errou sim,mas já pagou seu erro da pior forma,que foi ficar sem ela por 1 ano...
espero de verdade que ela veja que está errada dessa vez e volte pra ele,antes que seja tarde demais :)
amei o capítulo amore
posta mais,kisses

Liriane Melo disse...

Amei o capítulo
Lindo de mais
Estava com saudades ♥

Anônimo disse...

otimo capitulo! Quero Zanessa devolta juntos :( beijo posta lgoo

• Paula disse...

Amei os capítulos.
Espero que o Zac e a Vanessa voltem logo.
Posta logo
Bjos

Anônimo disse...

Cap. muitoooo perfect, posta logo flor, tomara q o Zac e a V voltem logo!!


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