Capítulo 25 - Dedicado a Paula

E então, nos entregamos ao momento.  Nossos lábios começaram a dançar em conjunto, como se fosse pela primeira vez. O inicio de tudo. Como se tudo estivesse acontecendo de novo. As lagrimas que ainda caiam, morriam no canto da boca, fazendo com que desse mais um gostinho aquele beijo. Tão esperado. Tão desejado. Aos poucos, foi adquirindo velocidade, paixão e principalmente, saudades daquele sentimento. Eu sabia que poderia ser somente aquele momento, e estava certa dessa conseqüência, mais eu precisava ter ele comigo, nem que fosse somente aquela noite.

Sem nos desgrudar, sentamos no sofá e por ali ficamos. Trocando olhares misteriosos, caricias e juras de amor, já ditas antes, mas agora, com mais valor.

-Eu não vou te deixar partir nunca mais! –Beijou meu rosto. –Nunca mais meu amor.

-Olha que a palavra “nunca” pode ter seus efeitos em?

-Eu assumo os riscos. –Sorrimos um para o outro.

-Zac!? –Desencostei minha cabeça de seu ombro.

-Sim!?

-Eu não sei como eu vou te dizer isso, mas...  Eu acho melhor pararmos por aqui. –Tirei seu braço de volta de minha cintura e me afastei dele.

-Que? Como assim “Pararmos por aqui?” –Fez aspas no ar.

-Eu ainda não estou pronta... –Abaixei minha cabeça e deixei uma lagrima cair.

-Quando que eu vou te ter inteira de novo Vanessa?

-Quando eu tiver confiança em você. Por enquanto, uma amizade é a única coisa que podemos ter. É a única coisa que eu posso te oferecer... –Me aproximei dele e peguei sua mão. Entrelacei nossos dedos, e com a voz um pouco embargada pelo choro, disse com cautela.  –Entenda meus motivos. –Fechei meus olhos e com ternura, dei um pequeno beijo em sua mão.

-Eu entendo. –E então, nos abraçamos fortemente.

Ficamos abraçados, até que peguei no sono ao embalo do abraço de Zac.

No outro dia...

Acordei com uma leve dor de cabeça. Abri os olhos devagar e percebi que aquele não era o lugar em que havia adormecido. Com um pouco de esforço, analisei os arredores e consegui identificar onde estava. Em meu quarto. Olhei para o lado, e percebi que Zac tinha me trazido ao meu quarto, e tinha colocado uma camisola em mim. Até me assustei por um momento, mas vi que Zac tinha feito isso na melhor das intenções. Peguei com um pouco de dificuldade o telefone e comecei a discar os ramais da casa, para ver se o encontrava em algum lugar, só que não o encontrei. Então, resolvi levantar. Tive que puxar toda a força dentro de mim pra conseguir levantar. A preguiça não queria deixar. E também, depois que a barriga começou a crescer, não consegui mais dormir “esparramada” digamos. E por isso, quase que todos os dias, eu me levanto com dor no corpo.

(Narração –Zac)

Em meio a alguns soluços quase que imperceptíveis, Vanessa acabou pegando no sono. Com cuidado, levantei sua cabeça e sai com bastante cautela de debaixo dela. Seria muita crueldade de minha parte a deixar dormindo no sofá, então resolvi a levar até o seu quarto. Só então, quando a peguei no colo, que percebi o quão grande a barriga dela estava. E quanto ela tinha engordado. Pelo menos uns dez quilos... Mas mesmo assim, a peguei com cautela, e a levei até eu quarto. A deitei na cama, e comecei a tirar seu vestido de marca, que com grande facilidade, saiu daquele corpinho rapidamente. Tive que me concentrar ao máximo no que estava fazendo, para não cometer nenhum ato de insanidade, já que eu tinha decido esperar por ela. Fui até o seu “pequeno armário” e tentei achar uma camisola que fosse fácil de ser colocada. Por fim, encontrei. Quando voltei, ela já havia se contraído um pouco, acredito que fosse por causa da brisa que corria pelo quarto. Mais do que rapidamente, fui até a janela e fechei silenciosamente, para que Vanessa não acordasse. Voltei até ela, e parei a sua frente na cama. De repente, um pequeno momento de devaneio, a imaginei de olhos abertos, me desejando com o olhar.  Mas logo voltei ao meu subconsciente e me concentrei em vesti - lá. Agradeci a Deus por ela ter um sono pesado. Em um rápido movimento, a envolvi e fiz com que aquela camisola entrasse nela. A peguei no colo novamente, e a coloquei na cama em uma posição que ela se sentisse confortável. Apaguei a luz, e sai do quarto. Fechei a casa, liguei o alarme geral e fui embora. Daria tempo ao tempo. E a respeitaria.

Bem pequeno né Girls?  É por que é só não deixar vocês sem nada... O próximo capítulo vai ser o parto da V, aí eu não quero postar hoje por que é MUITO grande... Muitas surpresas estão por vir em... Bom sem mais nada. A dediquei a você Girl, por que você tem sido bem presente aqui nos comentários! =D

xx,

Amo vocês!

 Fiquem com Deus!