-Eh cavala! Eu só cometei que se você continuar nesse ritmo
você...
-Ai, ta bom Stella! Não me estressa, por favor?
- =X –Stella se
calou.
Percebi que eu tinha pegado um pouco pesado com ela... Que
cavala que eu sou! Poxa, tem dias que eu estou tão feliz... Mas tem dias que eu
estou pro crime! Aquele clima não estava nada agradável. Resolvi por cortar o
silêncio.
-Desculpa maninha, eu não queria ter falado com você daquele
jeito...
Quando ela quer ser ruim, ela consegue! E como consegue...
Parece que nada mais importava além da banana split que estava na frente dela.
Ela fingiu que não tinha ninguém na frente dela, e continuou comendo.
-Stell!?... –Fiz biquinho. –Por favor, desculpa a Baby
aqui??? Ela não falou por mal...
-Tem vezes que ela machuca os meus sentimentos... Eu estou
sendo tão legal com ela...
-Quem sabe, seja por que ela está grávida, e muito ansiosa
pra tudo, e assim, acabe descontando nas pessoas que ela mais ama...
Stella me olhou, e começou a rir da situação. Fazia tempos
que não nos conversávamos assim, usando a terceira pessoa. Ela cede as minhas chantagens muito
facilmente.
(...)
Enfim, mais um dia de trabalho. Eu estava morta de
canseira... Stella, eu e mamãe ficamos decidindo nomes para os bebês, e não
chegamos a acordo nenhum. Stella queria que eu colocasse Alice e Jared. Mamãe
queria que eu colocasse Alexander e Jasmim. E eu... Bom, fiquei sem escolha,
por que elas não me deixaram falar nem por um segundo se quer... Mas enfim.
Cheguei a minha mesa e tinha alguns papeis, com alguns recados anotados. Em um
deles, estava escrito assim:
“Sua amiga de infância
ligou, e quer que você retorne a ligação. (085) 6895-7891 – Ash.”
Nossa... Desde a gravidez, eu nunca mais falei com a Ash.
Mas, como que ela descobriu que eu trabalho aqui? Será que mamãe ou Stella
falaram alguma coisa? Como eu não tinha muita coisa pra fazer, resolvi ligar
para a minha loira.
-Alô?
-Oi minha nega...
-NESSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA –Gritou no
telefone. –Se eu não ligo, você também não dá sinal de fumaça né?
-Aiii, desculpa amor, mais é que eu estou trabalhando agora!
Não tenho mais tempo...
-Ei, eu também trabalho, mais nem por isso eu deixo de ligar
para as minhas amigas né?
-Eu não disse isso amiga... Mais enfim. Agente precisa se
ver! Eu tenho muitas coisas pra te contar! –Olhei para meu ventre.
-E eu então... –Disparou a falar.
Minha orelha estava vermelha já. Foi então, que para fechar
um pouco a boca de Ashley, disse uma palavra que tinha certeza que a deixaria
quieta.
-Grávida.
-O que?
-Grávida Ash.
-Quem?
-Eu.
-Você o que.
-Eu Ashley. Eu estou gra....
-OOOOOOOOOOOOOOOOO QQQUUUEEE???? COMO ASSIM? COMO? QUANDO?
QUEM É O PAI?
-Uma pergunta de casa vez por favor. E sim, eu estou
grávida... De quatro meses já.
-Meu Deus... E eu, como sempre, a última, a saber, das
coisas né Hudgens?
-Ah amiga, não fica braba comigo não...
-Tá. Mais você não me respondeu a última pergunta.
-Que pergunta?
-Quem é o pai Nessa. –A voz de Ash engrossou um pouco, e
aquilo me deu medo.
Eu não poderia falar a ela a verdade. Ela contaria na hora
pro Efron. Não é que eu não confio na minha amiga... Mais é que simplesmente,
eu a conheço.
-Sêmem doado.
-A ta, e você espera mesmo que eu acredite nessa bobagem?
Você nunca quis filhos. Muito menos de um cara que você nunca viu na vida. Eu
te conheço nem... Anda, fala logo quem é o pai dessa criança.
-Ash, eu acho que tem algumas coisas que não dá pra serem
discutidas por telefone ok? Vamos marcar um dia para sair, pode ser?
-É, realmente temos muitas coisas para discutir. Mas não
pense que vou me esquecer disso!
Conversamos mais um pouco e nos despedimos. Aquela conversa
com Ashley tinha me deixado com muito medo. Eu não queria nem que minha mãe
soubesse quem dirá Ashley Tisdale. A dona da verdade, a sabe tudo. Sim! Ela é
minha amiga, mas Sim, também a conheço. Melhor do que a mim mesma. Eu não
poderia contar a ela que o filho era de quem eu mais temia que fosse. Mas
infelizmente, ele foi o único de minha vida. Não tem como negar e dizer que foi
de outro, por que na verdade não foi. A última vez foi um pouco antes de minha
viajem ao Hawaii. E me lembro como se fosse hoje. Foi à noite mais perfeita de
toda a minha vida. E também, mais cheia de amor do que uma vida inteira.
Em meio aos meus pensamentos, não percebi as pessoas que adentraram
ao escritório. Eram alguns sócios de terno. Ainda bem que cai por si só na
terra.
-Pois não? Posso ajudá-los?
-Claro! Estamos aqui para falar com Hoffman. Ele está?
-Claro!
Hoffman era o diretor do escritório. Novo ainda, bancado
pelos pais, mas também um dos advogados mais conhecidos de toda LA.
Disquei os número de seu ramal.
-Hoffman?
-Sim princesa. –Disse em meio a uma música ambiente.
-Acabou de chegar alguns rapazes aqui pedindo pra falar com
você. Posso deixar entrar?
-Claro!
-Ok. –Coloquei o telefone no gancho –Podem entrar! A sala
dele é no corredor, primeira porta a direita.
-Obrigado. –Ficou a me encarar. –Pode te fazer uma pergunta?
Sem ofenças.
-Claro! –Fique meio confusa.
-Como é seu nome?
-Vanessa. Vanessa Hudgens.
-Você não me é estranha. Já não nos conhecemos em outros
tempos?
-Talvez você me conheça por nome. Ou melhor, filha de David
Efron.
-Mais é claro. A filha do Efron. Claro. Ouvimos falar muito
de você. Sempre, em nossas reuniões, Efron falava de você. Sentimos muito a falta
dele.
-Acredite, também sinto falta dele.
-Ei Julio? Agora não é hora de bater papo. Depois você
conversa com ela! –Um dos sócios disse a ele, o esperando no corredor.
-Claro, depois conversamos então. –Estendeu a mão. –Julio
Prestes.
Havia muitas pessoas que me conheciam por ser filha de
Efron. Eu sinto tanto a falta dele... Tenho certeza que se ele estivesse aqui,
nada disso estaria acontecendo. Eu não estaria aqui, continuaria na empresa e
seria feliz para o resto de minha vida. Pra sempre. Às vezes, penso que algumas
coisas acontecem por acaso, mas outras acontecem para que sejamos testados. Não
tenho ódio de Zac, por que ele é pai dos meus filhos. Mas, o que ele fez comigo
e ainda desconfiou de mim, não sei se posso perdoá-lo, e é por isso que eu prefiro
que ele não saiba de nada. Não sei se o meu coração o aceitara de volta. Me
apaixonar por outro? Quem sabe. Mas me entregar como me entreguei para Efron? Nunca!
Amor como eu senti por ele um dia, uma vez na vida. Não sei se posso voltar a
me apaixonar, mas eu tenho pra mim, que meu coração vai estar sempre com ele.
Afinal, ele me deu um dos melhores presentes que essa vida pode me dar.
Chegou a hora do almoço, e liguei para Hoffman para pedir autorização
para sair.
-Pois não princesa!?
-Hoffman, eu estou saindo pra almoçar, precisa de mais
alguma coisa?
-Preciso sim! Preciso que você me traga aquele cafezinho que
só você saber fazer. Tem como?
-Claro! Já estou levando. –Coloquei o telefone no gancho e
fui até a copa.
Hoffman sempre foi muito carinhoso comigo. Ele era afiliado
de David, e por isso já nos conhecíamos de longa data.
Dei duas batidas na porta antes de entrar.
-Entra princesa...
-Licença. –Entrei, e levei a xícara até ele. –Aqui está.
-Você é uma Deusa! Muito obrigado. –Tomou um gole.
-Agora, já posso ir?
-Não... Não antes de me responder uma coisa.
-Diga. –Me sentei, pois minhas costas estavam doendo.
-Desculpa a minha intromissão, mas você está grávida né?
-Não, capaz! A minha barriga está enorme assim por que estou
gorda! –Pensei comigo. –Sim! Estou de quatro meses.
-Não, é por que algumas vezes eu te vejo assim, e não dá pra
perceber que você está grávida. Você está sempre de vestido.
-É que eu não gosto de usar roupa muito colada... Me
incomoda.
-A tá. Mais enfim, não era essa pergunta que eu tinha pra te
fazer. A pergunta é, você trabalhava na empresa do David lá na Itália né?
-Sim. Eu trabalhava lá sim.
-E por acaso você poderia me passar o número do Efron? Digo,
o Zachary Efron. Você teria o número dele? É que estamos em negociação para
abrir uma afilial da empresa aqui em LA, e agente precisa acertar alg...
Enquanto ele falava aquelas palavras, eu senti uma pontada
me minha barriga. Na hora me contorci de dor.
-Vanessa... –Se levantou e veio até mim. –Você está bem?
-Sim... Quer dizer, eu acho que sim.
-Não quer que eu chame um médico?
-Não... Não precisa! Não foi nada... Mas, sobre o que você
estava falando mesmo?
-Eu só quero saber se você tem o número de telefone do
Zachary.
-Eu não tenho o dele, mas eu tenho o do Dylan, que é o irmão
dele e cuida dessa parte de finanças.
-Ah, melhor ainda. Me polpa de falar com aquele playboy de
merda. –Senti uma certa raiva na voz dele.
-Vocês não se gostam?
-Eu nunca fui com a cara dele! Nunca mesmo! Desde que agente
era pequeno. Era mais uma rixa na verdade que tínhamos, na verdade.
-Mais, rixa do que? –Ele me olhou fixamente, e pude perceber
que ele tinha alguma coisa pra me contar. –Pode falar! Eu juro que não conto
pra ninguém.
-Não é nada. É coisa de criança.
-Se é coisa de criança, então não vejo problema de você não
me contar. Já passou Hoffman. Já somos adultos.
-Jura que você não vai ficar chateada comigo?
-Claro que não! Imagina...
-Bom... É que quando éramos pequenos, eu gostava de você. E
eu e o Zachary tínhamos feito uma aposta, de que quem ficasse com você
primeiro, ganharia 20 dólares. Mais ai, ele acabou com a nossa aposta por que
viu que ninguém ia conseguir fazer isso. Mas, ele conseguiu né? Vocês dois
estavam juntos até uns tempos atrás.
-Olha, eu prefiro não falar desse assunto... –Dei uma longa
pausa até continuar. –Principalmente com um estranho que me disputou como se eu
fosse um brinquedo. –Disse com um tom de brincadeira.
-Oh... Me desculpe minha Deus! –Veio até mim, e se ajoelhou
no chão. –O que posso fazer para que a minha ama me desculpe?
-Pagando um almoço pra mim, quem sabe.
-Mais é pra já! –Levantou, pegou seu palito. –Vamos!
-Claro!
Me levantei e fomos em direção ao estacionamento. Entramos
no carro dele, e durante todo o almoço, foi um momento bem descontraído. Rimos
muito. Coisa que já não acontecia comigo a algum tempo. Eu não me sentia
importante assim desde que David morreu. E como ele, as coisas eram diferentes.
Eu me sentia diferente.
-Bom, já que estamos perto da sua casa, e não temos mais
nada pra fazer no escritório, vou te deixar em casa.
-Mais e o meu carro? Ele ficou lá na empresa.
-Ué, e você ainda dirigi? –Disse se referindo a minha
gravidez.
-Estou grávida meu amor, não doente!Não precisa, eu vou até
lá e pego meu carro! Sem problema.
-Ok então.
Saímos do restaurante e fomos em direção ao escritório e
continuamos conversando. Chegamos ao prédio, e o porteiro nos chamou.
-Sr. Hoffman?
-Pois não?
-Um moço alto, de cabelo loiro subiu atrás do senhor. Disse
que iria esperar que o senhor voltasse.
-Ele não deixou o nome?
-Deixou... É... Zachary Efron.
Na hora, meu coração acelerou, e minha visão começou a
escurecer. Me agarrei no braço de Hoffman.
-Tudo bem? –Me olhou atentamente.
-Aham...
-Vamos subir. –Me guiou até o elevador.
Eu temia chegar ao andar, e rever Efron. Não sei por que,
mas mesmo assim, meu coração estava me dizendo que não era coisa boa.
-Se você não quiser revê-lo, você desce aqui. –Estávamos no
sétimo andar, e a sala era no treze.
-Não... –Segurei mais forte no braço dele.
-Calma pequena. Eu vou te proteger. –Cruzamos nossas mãos.
Chegamos ao andar da sala, e de cara, encontramos Efron
sentado no sofá mexendo no celular.
-Ora, ora, ora... O que trás o poderoso Efron ao meu humilde
escritório? –Disse em tom sarcástico.
-Vanessa!? –Foi a única coisa que Efron soube dizer.
Meninas, vocês são muuuuito fofas!!! AMO vocês! E é por isso que eu estou postando mais uma foto pra vocês! Espero que gostem!!!!
Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!
Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!
3 comentários:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Que que vai acontecer agora?
Fiquei curiosa!
Acho que a Vanessa vai dizer que o filho é do chefe dela, só para despistar!
Amei amei o cap!
Posta logo
Bjos amorê
Vi agora sua fic e já tô AMANDO!! :DD..Concordo com a Paula, tbm acho que ela vai dizer que o filho é do chefe :/..Ammmeeeei o cap, posta logo xooxo ;**
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
amei o cap... super anciosa com o q vai acontecer agr com a V e o Zac tomará q eles se resolvam antes do bb nascer *-*... a história tá perfeita.
Posta logo flor!!
Mary
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