Capítulo 12


Ah mais eu não queria ir embora. De jeito nenhum. Não queria deixar o Zac sozinho naquela casa. Não ia ser nada legal isso. Mas infelizmente, não tinha mais jeito de continuar na mansão. Não mesmo! Mas, eu tinha que fazê-lo.

No dia seguinte, acordei com o despertador tocando. Era hora de acordar, mas Zac estava em um sono tão profundo, que não acordou com o barulho. Olhei pra baixo, e vi seus braços enormes me envolvendo pela cintura. Eu não queria acordá-lo, mas eu não conseguiria sair dali sem a ajuda dele. Os braços dele estavam completamente me segurando com firmeza. Então, eu não tive escolha.
-Amor... Amor... –Eu passava a mãe no rosto dele
O Zac era um pouquinho mais alto que eu (Seis centímetros.) Não era muito. E também altura não nos atrapalhava em nada.
-Amor... –Passei de leve minhas unhas no braço dele. Ai sim, ele acordou.
-Huumm... –Resmungou.
-Eu preciso levantar...
Ele se jogou pro lado com o braço. A cama balançou muito. Como se estivéssemos num daqueles colchões infláveis quando alguém se mexe. Mais foi bom, assim eu consegui levantar. Não queria, mais eu tinha.
Me arrumei rapidamente. Eu já estava meio atrasada pra pegar o voou. Sai do banheiro, e me deu uma dó de acordar o Zac. Ele estava deitado em cima do braço... Num sono profundo, enfim. Não quis acordá-lo. Escrevi um bilhete, deixei do lado da cama, dei um beijinho na testa dele e sai do quarto sem fazer barulho.
Não tinha ninguém acordado na casa. Ainda bem! Coloquei a mala no taxi que eu tinha contratado no dia anterior pra levar ate o aeroporto.
Passando pelas ruas de São Francisco, me lembrei do dia em que Zac roubou um beijo de mim no restaurante e eu fiquei muito brava. Foi exatamente na rua do restaurante, que o taxi passou. Bateu-me uma saudade do meio loiro. Segurei o pingente do colar que ele me deu bem forte e fechei os olhos.
-Saudade de alguém? –O motorista do taxi perguntou me olhando pelo espelho.
-Sim... Muita!
-Seu marido?
-Namorado! É... Ele se tornou tudo pra mim. –Olhei pro pingente com carinho.
-É tão lindo ver que vocês nem alcançaram o auge da vida e já encontraram o amor. Na minha época, era as famílias que escolhiam com quem os filhos se casariam. Os tempos mudaram, graças a Deus!
-É verdade.

(Narração –Zac) 

Abri os olhos, mas não senti o calor da minha morena do meu lado. O que eu mais temia aconteceu. Ela não quis me acordar e foi sozinha pro aeroporto. Olhei na mesinha que tinha ao lado da cama, e tinha um bilhetinho dobrado. Típico da Vanessa. Sair e só deixar um bilhete. O li e fiquei inconformado, mas aceitei. Fazia de tudo por ela, e não seria justo agora, que as coisas estavam tão boas entre nós, que eu ia estragar tudo. Ela pediu pra que eu mandasse um torpe assim que eu acordasse, e que amanhã ela estava de volta e ia recompensar essa noite.
Resolvi deixar o torpedo pra depois, fui tomar um banho. Dei uma boa relaxada. Eu estava precisando... Sabe, acho que como eu, a minha morena não queria ir embora da casa. E sabe, eu tinha que impor respeito na casa também. Afinal, quando meu pai morreu, ele me deixou no comando de tudo. E por que eu estava na minha? Eu tinha que agir. A casa não é só dela. Eu não estou mais reconhecendo minha mãe. Ela sempre gostou da Gina, da Stella, da Vanessa. Não conseguia ver o verdadeiro motivo de estar acontecendo aquilo tudo. Sei que ela praticamente me implorou para que eu não fizesse nada. Mas agora, era muito mais do que a minha vontade de querer a Vanessa perto de mim. E sim, a vontade de ver a casa sempre cheia. Não “cheia”, mas acordar e saber que tem pessoas que eu amo de verdade aqui dentro.
Terminei meu banho e fui ate a sala.
-Dylan? Você viu a mamãe?
Ele apontou pro lado da cozinha. Fui ate lá, e as duas estavam conversando. Me escondi atrás da parede e fiquei ouvindo a conversa.
-Não Gina. Você entendeu errado o que eu queria dizer. Eu jamais vou querer vocês fora daqui. Poxa, vocês são minha família também. Você entendeu completamente errado. A Vanessa e a Stella são minhas filhas também.
-Starla? Todo mundo nessa casa já percebeu que o meu tempo nessa casa já acabou. Faz tempo que acabou. Eu e minhas filhas precisamos encontrar o nosso caminho. Você melhor do que ninguém sabe disso. Eu Starla, estou cansada de ter que trabalhar pros outros. Minha filha tem condições de me banca agora. Eu não preciso mais disso. A minha idade chegou. Agora é a hora de a minha filha me retribuir tudo que eu fiz por ela até agora. Não se preocupe, já arrumei alguém de confiança pra ficar no meu lugar.
-Mas e nossa amizade Gina? Não quero que isso acabe já que não tem como você continua trabalhando aqui.
-Starla... Sempre seremos amigas. Sempre! Mas agora é a hora da amiga aqui, tomar o rumo dela.
-Você foi à coisa mais importante que aconteceu na minha vida Gina. E por isso, o meu muito obrigado! –As duas se abraçaram.
-Muito obrigado por tudo ate aqui Star...
Antes que as duas saíssem da cozinha, dei um jeito de sair correndo para que as duas não me vissem.

(Narração –Vanessa)

Cheguei ao aeroporto e fui fazer o Che king das minhas coisas. Foi mais rápido do que eu estava acostumada. Em questão de segundos, eu já estava embarcando.
Entrei no avião, e me sentei ao lado de um senhor. De idade já. Bastante idade. Eu via os cabelos grisalhos na cabeça dele. E na hora, me veio à mente... Como será que o meu pai verdadeiro esta agora? Sim, por que depois que nos mudamos pra Itália, eu nunca mais soube noticias dele. E ele também nunca fez questão de fazer contato. A Stella não lembra dele, mas eu lembro. Lembro ate da ultima briga que mamãe teve com ele. Stella era muito novinha ainda. Mas sabe, se ele nunca se importou com agente, por que eu ia perder o meu tempo pensando nele?
Me acomodei na poltrona, fechei os olhos, coloquei o fone de ouvido, e fui escutando um som bacana.

(Duas horas depois...)

Assim que chegamos no Hawaii, aquele ar de maresia, musica havaiana... Muita sobra e água fresca invadiu o interior do avião. Sempre gostei do Hawaii.
Procurei dentro da minha bolsa meu celular e eu não encontrei. Derrepente, senti alguma coisa vibrando no bolso da minha calça, e por incrível que pareça, eu não lembrava de ter colocado ele no meu bolso. Mas enfim, era o torpedo que eu tinha pedi pro Zac me mandar.

“Impossível ficar zangado com você morena. Mais você poderia ter deixado de lado a formalidade e ter me acordado né? Mas não tem problema, afinal, amanhã vou ter a minha morena comigo de volta. Assim que der, entre no Skype. Quer te ver! Eu também estou morto de saudades já! Te amo muitoooooooooooooooo
Beijo minha linda.
Safiras”

Oh meu Deus, como ele consegue ser tão fofo?  Amo essas safiras de mais. Mais do que eu gostaria.








OOhh, mais ele como sempre sendo um fofo né? Ah se eu tivesse um namorado assim... Num ia querer desgrudar nunca!

Mas enfim Girls, ai está o capítulo que eu prometi e pesso descupas pela minha demora ok?

Boom, já vou indo  que eu estou um pouco cansada sabe? Whatever...

Fuuui
Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!

5 comentários:

Margarida disse...

Posta mais
cap muito bom
bjs

Anônimo disse...

LINDO
AI QUERO SABER OQ O DAVID DEIXO PRA ELE \O/

Anônimo disse...

caaapitulo lindo *---*

posta logo :)

Joooh ;) disse...

perfect! posta logoooo! demora em?

Vaal O_o disse...

AAAHHH, EU SSABOO!!! O DAVID DEXO... RSS' NUMMM VO FALA NAUM EM?! POSTA LOOOCU CRIATURYNHA!


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