Capitulo 4

Parece meio clichê, mas é o que estou sentindo nesse momento.Dor, e algo que eu não sei o que é ainda pelas safiras, mas espero que não seja amor, por que se for...É melhor que não seja!
Chegamos em casa, e Dylan já estava a nossa espera no lugar onde deixo o meu carro.Pedi para Stella ser o mais discreta possível, não queria que minha mãe me visse desta forma.Subimos pelos fundos da casa até o sótão.David, antes de morrer me deu um elevador de presente, que ficava atrás de um quadro em cima das maquinas de lavar roupa, que dava dentro do meu quarto, no closet.Ninguém sabia da existência daquele elevador, somente eu e David. (David me disse, que eu era a filha que ele nunca teve e que por isso, eu era a preferida dele.Ele fazia tudo o que eu pedia, e quando era pequena, pedi um elevador igual aqueles de filme de suspense, e ele me deu.Ah, como eu sinto falta dele!)
Dylan me ajudou a descer as escadas, mas jurava que não tinha nada lá!Stella também, sem entender apenas nos acompanhou.
-Tire esse quadro daí! –Ordenei a Dylan que fez no ato.
-Uau...Que isso?
-Outro dia te explico ok?
-Você já esta com a voz melhor mana!
-Eu vou ficar bem! –Disse a ela enquanto digitava senha da portinha que dava acesso ao mini elevador, que mal cabia eu lá dentro.
A porta se destrancou, e as luzes daquela caixinha de fósforo se acenderam.Escorei-me em Dylan pra conseguir subir e antes de apertar o botão eu disse:
-Quando eu subir, a trava vai se fechar automaticamente e só vai ser aberta novamente com senha, então não tente abri-la Dyh! –Me acomodei no elevador.Até que ele não era tão pequeno assim. –Coloquem o quadro no mesmo lugar para que a dona Gina não desconfie!
-Precisa que eu suba lá?
-Não amor!Eu vou ficar bem!Não se preocupe! –Dei um beijinho na testa dela e de Dylan antes de apertar o botão pra subir.
Encostei a porta da trava e ela se trancou automaticamente.Apertei o botão, e o elevador começou a subir.Era meu aterrorizante o barulho que ele fazia, mas ninguém ouviu, Graças a Deus. Fazia tempo que eu não andava nele, mas quando eu era pequena, parecia que era mais perto. Depois de um longo tempo (Que nem demorou tanto assim, eu que sou dramática) ,cheguei ao closet. Abri a porta, e destranquei o fundo falso que escondia o sapão do elevador. Acendi a luz, e tranquei-o com senha de novo. Fechei o meu quarto com chave, e pelo chão, fui largando os restos das minhas roupas.Vestígios de um dia que eu quero apagar da minha mente, e de minha vida.Entrei na banheira, e por lá fiquei até adormecer.

-Você tinha noção da existência desse negocio? –Stella perguntou a Dylan.
-Nem em pensamento!Você sabe que tem muita coisa que ficou só entre meu pai e a Nessa.
-Você acha que tem dedo dele nisso?
-Certeza! –Disse subindo as escadas, e apagando as luzes.
-Agora, serio...O Zac piso feio na bola!
-Eu sei!Mais eu não entendi o porquê de ela ter ficado daquela maneira!
-Serio que você não se tocou? Cara, a Vane ta gostando do Zac!Serio que você não percebeu isso?
-Já imaginava, mas nem em pensamento a imaginei nesse estado.
-É o primeiro amor dela...Eu acho!A Vane sempre foi muito calculista, e sempre fez os garotos sofrerem na mão dela quando estávamos na pré-escola!
-Eu é que sei!Mas... Uma corrida ate a cozinha?
-Aposto cinco dólares que ganho de você!
-Fechado! –Saíram em disparada pela mansão como duas crianças.

Por volta das sete e meia, eu acordei.Estava murcha de tanto tempo que fiquei ali.Acho que foram umas duas horas mais ou menos.Sai da banheira, coloquei uma roupa de ficar em casa e desci pra comer alguma coisa.
-Filha? Você estava em casa? Nem te vi chegar! –Minha mãe disse, e do outro lado da bancada da cozinha, estava aquele que só de olhar, já me dava repulsa.
Não desviei o olhar pra ele um segundo se quer, já ele, me olhava constantemente. Terminei meu sanduíche e peguei um suco na geladeira.
-Vou comer lá cima ta?
-Não senhora! –A voz de Starlla invadiu a cozinha. –Que isso querida!Vocês ficam o dia inteiro naquela empresa!Jante conosco hoje!
-Desculpe tia! –A cumprimentei com um beijo no rosto. –Não te vi ai!
-Creio que Vanessa não esteja em um dia bom pra compartilhar de uma mesa de jantar hoje mamãe. –Lancei a ele um olhar como se meus olhos fossem metralhadoras.
-Ai é que você se engana Efron!Nunca desperdiçaria um pedido da minha tia! –Larguei meu prato em cima da bancada e fui puxando minha mãe pra se sentar conosco.
Aquele jantar realmente não tinha nenhum sentido, principalmente de partilhar da mesma mesa do Zac.O jantar acabou, e todos foram para seus respectivos quartos.Terminei meu jantar, estava sozinha, pela graça de Deus. Quando fui subir as escadas, senti uma mão quente me segurando pelo braço.
-Fugindo de mim Hudgens?
-Qual foi? Já não basta a ceninha de quinta com a secretaria no estacionamento hoje? Você quer acabar ainda mais comigo Efron? Se é isso que você quer, só me avise, que eu peço demissão! –Zac fez uma cara de quem não estava acreditando que eu tinha visto a cena. –Ah, por favor, não faça essa cara de quem não acredita que eu tenha visto mesmo! Pois bem....Eu vi! Está feliz agora? –Puxei meu braço pra baixo, e junto com o braço, vieram as lagrimas que eu estava segurando tanto pra não cair.
-Eu...
-Não!Por favor, me poupe de ouvir sua voz!Não estou a fim de vomitar toda a comida que acabei de ingerir! –Virei às costas, e subi que nem um foguete.
-Penso que ela não tinha visto Efron? –Stella apareceu do escuro da sala de jantar.
-Como Stella?
-Como? –Stella parou na frente dele de braços cruzados. –Me responda você como você teve a cara de pau de comer a secretariazinha de merda no estacionamento da sua empresa...Você não viu a situação que ela saiu de lá!Amanha, dê uma passada na sala dela, e veja o estado que ela deixou. E da próxima vez, leva a coisa insignificante pro motel ta? –Stella deu dois tapinhas no peito de Zac e subiu as escadas.

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Amanhã conversamos ook???

Bessos!

Fiquem com Deus!

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